terça-feira
Acompanhem: Sobre a canção mais polêmica da Britney, Gimme More, o produtor revela com exclusividade.
“Eu comecei a produzir sozinho para Britney pois eu não tinha uma relação pessoal com Justin Timberlake, então eu era apenas um produtor fazendo o meu trabalho, criando músicas. Fiquei com meus próprios recursos. Mesmo que fosse somente eu por mim mesmo, nós ainda nos divertiríamos muito. Eu trabalhei com Britney em Las Vegas, depois fomos para Los Angeles. Eu estava realmente trabalhando com ela e esse foi um outro grande projeto pra mim. Mesmo que o Blackoutnão tenha feito o sucesso que certamente poderia ter feito, pois ela não estava bem naquela época. Essa é a melhor maneira que eu posso colocar isso… [Risos]. Ela não promoveu o álbum e não fez nenhuma turnê na época.”
“Eu ainda recebo mensagens de fãs de Britney super animados no meu Twitter. Recebo mensagens constantemente sobre o Blackout. Ouvi dizer no ano passado que o Blackout entrou para o catálogo do Hall da Fama do Rock. É uma loucura saber que eu fiz algo que teve um impacto como esse nas pessoas. O trabalho que fiz com Justin e Nelly Furtado teve grande retorno, mas o Blackout foi um dos trabalhos que eu fiz por minha conta e foi reconhecido, mas não foi bem sucedido [em vendas].”
“Então é como um clássico cult, e isso é ótimo. É incrível pra mim ver que o álbum ainda é reconhecido, mesmo que não tenha decolado financeiramente. Ele se tornou disco de platina no ano passado, e foi lançado em 2007, então o CD realmente mostra o poder de um artista quando eles são capazes de endossar seu próprio projeto e do poder da boa música. As pessoas ainda amam o álbum e ele ainda faz bonito.”
“Eu não a vi enquanto ela estava gravando, mas eu tinha várias faixas e ideias diferentes. Eu queria seguir para uma direção diferente pois nós já tínhamos trabalhado muito no lado dance das coisas. Pra mim, a coisa toda da música dance e eletrônica soava como, ‘Tudo bem, nós já fizemos isso.’”
“Naquele tempo, eu estava tentando descobrir como mudar o meu som e o meu estilo. Me lembro de usar um conjunto diferente de equipamentos e fazendo esse tipo de material pop/rock. Aquilo não era tão obviamente música dance. Música eletrônica era super popular até então, e ainda é. É incrível ver que o tom que definimos em 2006 só está começando a perder força agora.”
“Kill the Lights foi uma loucura. Achei que era uma faixa louca, mas eles acabaram escolhendo outra música como carro-chefe. Eles estavam se decidindo entre Kill the Lights, Womanizer e Circus. Pra mim, Kill the Light sera apenas provocativa e louca, perfeita para o que ela passou e o que ela estava passando. Acho que ela está de volta ao estúdio novamente e tem que voltar a explorar isso.”
